quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A LEBRE Maria Hilda de J. Alão


Corre e pula a branca lebre
Fugindo do esporte que é febre.
Não é olimpíada de bicho,
É do homem um capricho


Caçar tão indefeso bichinho.
Às vezes escapa porque ele não acompanha
A sua corrida que mais parece
Vôo rasante e desaparece
Entre o capim que floresce.


Mas a lebre não foge da sanha,
Da bocarra que a abocanha,
Do tigre que vem com manha
Fazer dela a sua picanha.

Nenhum comentário: